5 de janeiro de 2010

XII - OLHO MÁGICO


A campainha tocou. Ela correu até a entrada, olhou por aquele singelo buraco na porta. Estremeceu.


O que seria algo suspenso? Na concepção daqueles olhos azuis era aquilo que não está em ação, mas está ausente. Talvez esquecido, deixado de lado, porém presente, persistente.





Era assim sua felicidade suspensa, não entra em ação, mas não desiste. Resiste como esperança de que ela, um dia, abra a porta e 


não mais 


espie pelo olho mágico.  




Giovanna Malavolta

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