Perguntaram-na certa vez o porquê do brilho constante nos olhos. 
Perguntaram-na um dia o porquê do riso sem sentido. 
Perguntaram-na tempo atrás o porquê do silêncio. 
Perguntaram-na num ontem distante o porquê da seriedade. 
Perguntaram-na no passado o porquê da partida dos sonhos. 
Perguntaram-na num instante o porquê da confiança ausente. 
Perguntaram-na em alguma hora o porquê da importância da dança.
Perguntaram-na momentaneamente o porquê de tudo. 
Perguntaram-na há cinco meses o porquê da volta daquilo que se fora.
Perguntaram-na nestes tempos o porquê da falta de ar. 
Hoje perguntaram o porquê que ela voltara a sonhar. – Ele.
Giovanna Malavolta
 
 
Que mágico. Adorei mesmo.
ResponderExcluir