31 de agosto de 2011

Messy .

You said to me not to dream with forever and with the idea os things are meant to be or not. So what? I don't care if you disagree. I believe, I have to. Without this concept, life turns too hard to carry. I'm drowning in time... Just lost the feeling somewhere. Am I able to love again? Why no one can catch my attention? I'm blue. I'm feeling so empty, deep in the loneliest sound which someone could hear. "Stay a little more, honey. I love you." There's such long time I haven't said cozy words as these. Why am I so alone? Don't I deserve make someone happier? They say I have to wait the right time. I'm tired of listening to the same phrases. I wanna make or figure out the right time. But I can't fix me alone and I won't let myself close enough to hurt you. I'm not supposed to do this. How can I let you go, though? I wasn't happy the day I watched you walk away. Lately, someone told me: "Don't think, just do." Should I? 


Giovanna Malavolta

* William Shakespeare

Você diz que ama a chuva, mas você abre seu guarda-chuva quando chove. Você diz que ama o sol, mas você procura um ponto de sombra quando o sol brilha. Você diz que ama o vento, mas você fecha as janelas quando o vento sopra. 
É por isso que eu tenho medo. 
Você também diz que me ama.

DESABAFO.

Foi assustador encontrar tudo o que eu sempre quis em um só olhar.
Mas foi incrível.

G.M. 

28 de agosto de 2011

- RETICÊNCIAS

Ela não conseguia mais escrever, dessa forma simples assim foi se perdendo, pouco a pouco, sem saber onde colocar um ponto final em toda aquela confusão contínua em sua mente, sem mesmo uma pausa para respirar no cansaço já maior que sua força, maior que sua capacidade de esquecer, perdida nos tantos dias em que já não dormia, apenas pensando em porquês ou talvez porquê não, sem encontrar respostas em um coração, de forma repentina, transformado em algo vazio, gelado, descrente em qualquer palavra tentada a explica-la o amor, dar respostas, ah, essas eram as piores, só a confundiam mais ou a faziam perceber que talvez ela devesse mesmo continuar sozinha, mesmo não querendo estar sempre sozinha em meio às multidões indiferentes sem a diferença que ela sente tanta saudade, sente uma vontade de ir embora, qualquer lugar que a faça pensar menos, mas não seja longe o bastante para fazê-la esquecer, não, ela não queria esquecer, apesar de tudo, lembrar era uma das poucas coisas que a mantinham afastada de sua lucidez perigosa de onde surgiam todos aqueles questionamentos, todas as acusações em primeira pessoa as quais ela não tinha meios para se defender, e em meio a sua maturidade precoce, aceitar que ela era mesma a errada, mas os atos, o que fazer,  quando, talvez esperar, ela detestava esse verbo, e assim, em todos os sonhos jogados ao vento, à sorte em que ela não acreditava existir e num destino platônico criado pelos homens, ela esperaria, ela viveria, ela não sabia o que faria, na verdade, e depois de tudo, de quase cansar de tanto pensar, adormeceu . . .  

Giovanna Malavolta

19 de agosto de 2011

* 500 days of Summer


Tom had finally learned, there are no miracles. There’s no such thing as fate, nothing is meant to be. He knew, he was sure of it now.


Queridas aspas,

Como estão?    

Quis escrever uma carta hoje e pensei primordialmente em vocês. Certas coisas cativam-me, tanto gramaticalmente quanto semanticamente em sua essência. Terei então um discurso baseado na sintaxe à vontade *. Sabe, admiro-as por suas diversas capacidades: introduzir estrangeirismos nas prosas e poesias, ajudar na transcrição de textos, falar e expressões de minhas citações preferidas ou mesmo quando indispensáveis nas resposta de vestibular sobre a indecisa interpretação de texto. Ah, aspas, vocês tentam e são as únicas que conseguem, de forma sutil e clara, expressar o subentendido. Isso é tão raro! Às vezes gasto linhas e linhas e minhas entrelinhas não se tornam visíveis o suficiente para serem notadas e os textos acabam por perder suas reais intenções. Outras vezes, acredito que até eu mesma estou entre aspas. Nunca sou aquilo que aparento literalmente, se é que vocês me entendem, há sempre algo a mais. Contudo, ando simples demais... Achando tudo meio indiferente. Ultimamente, antigas amigas, sinto falta da sua companhia. Preciso daquele meu antigo mistério.    

Voltem logo,  
de quem está com saudades.

http://www.youtube.com/watch?v=obGnfvtdA_g

(Giovanna Malavolta)

* Be afraid. Be REALLY afraid .


DESABAFO.

Gosto especialmente das músicas que não falam de amor,
são tão raras.


G.M.

untitle .

Ou você ama ou não.  
O amor não tem muito segredo.  
Difíceis são as convenções, os rótulos, a opinião alheia.  
O amor em si é a coisa mais simples que há.

Giovanna Malavolta

- DESENHOS

- Escreva o que você sente, querida… - Disse a tia, desde sempre muito amiga e disposta a ajudar, à sobrinha, tão pequena diante de seus olhos, tão frágil e inocente. - Eu já volto.   
     Passaram-se alguns minutos, o tique-taque do relógio mostrava à garota como o tempo demorava para passar. Os segundos eram tão lentos quando se para para prestar atenção. Encarou a folha e fez um coque no cabelo com a caneta. Mordeu os lábios como costumava fazer quando impaciente. A tia voltou, com um copo de achocolatado, e um ar de preocupação que logo transformou-se em espanto.  
- Por que a folha está em branco?   
- Porque eu não sinto nada.  
     Num lapso, a tia percebeu que aquela garotinha, já era quase uma mulher, aos dezessete anos, com sonhos jogados ao vento e os olhos molhados. Para ela, continuaria sendo delicada e com brilho nos olhos, mas por enquanto não passava de mais uma com o coração partido.   
- Você costumava escrever para esquecer. - Disse, numa tentativa frustada de despertar um sorriso naquele semblante indiferente.  
- Hoje, é o vazio quem me preenche. Não tenho o que colocar para fora.. O que me falta, é o que colocar para dentro.   
     Levantou-se, soltando os cabelos e escrevendo na folha algo que a tia ainda não consegui decifrar. E eu também não, particularmente.. E você ?  

Menti para mim. Esse foi o único erro.   

E saiu, sem ninguém saber ao certo quando voltaria.  

Giovanna Malavolta

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Nunca me deixe saber tudo sobre você.  
Meu interesse perde-se diante da monotonia.   
Afinal, livros em que já sabemos o final, perdem a graça.   
Não quero resenhas e, muito menos, resumos.  
Deixe-me descobrir quem você realmente é.  

Giovanna Malavota

13 de agosto de 2011

- ORIGENS

E ela voltou a ser como sempre fora: rodeada por seus pensamentos incomuns, sonhando alto e longe, com seus braços vazios. Sempre achou melhor estar assim, consigo mesma, sabia que suas metáforas por poucos eram entendidas e aceitas. A solidão a ensinou a ser mais forte e não se considerava algo tão bom assim em vidas alheias. Sua intensidade era tão perigosa quanto uma droga, ela costumava entrar, se estabelecer, dar tudo o que poderia e, subitamente, de uma hora para outra, ir embora, deixando aquele que pensava que a tinha sem saber o que acontecia. Mudar de ideia era seu forte e seu mal. Então, por que fazer isso com os outros? E acredite, não era leviandade, apenas inconstância. Seu brilho forte guardaria para um momento especial. O amor? Ela conheceu-o bem de perto, certa vez, chegou até a acreditar que com ele sua opinião jamais mudaria, ela iria até o fim, mas nessa oportunidade única, recebeu um beijo na testa e um adeus após um sonho real. Sentada na escadaria esquecida, retornava a suas conversas com o vento e com sua consciência confusa. Seu problema era pensar demais. Então o romance ela deixaria para aqueles que sabiam realmente amar.

Giovanna Malavolta

8 de agosto de 2011

DESABAFO.

Me deu uma vontade,
de uma hora para outra,
de jogar as roupas numa mala e sair,
sem ter para onde ir,
apenas ir.

G.M.

Don't think, just do .


Don’t ask me what you know I can’t answer. I’m not the same guy which one you met some years ago and fell in love with. I’m just another who lost the way in the middle of the road and still waiting at the board line someone to say: it’s your turn to decide. Your doubts are understandable but even if I try, I won’t light up your face as I used to do. You told me things that you can’t erase, unfortunately I did it by myself. Go and look for your happiness and, certainly, it isn’t in me. And about all your dreams, rely on yourself and don’t think, just do. I wish we could remind each other as the angels we did once lying awake in the snow. Only this sweet memory I could keep in my  mind because is the only one which make me smile instead cry. So, darling, show to the whole world how beautiful you are and when cold thoughts overrun your sleep, take your pillow and hold it tight. You need to be strong, life isn’t easy. My letters? Keep them while they make you laugh, when you realize you don’t need them anymore, send me it back or burn them. I’ll never forget what I said, after all. Don’t stop dancing, believe, you can fly. 

Giovanna Malavolta

6 de agosto de 2011

- LENDA

Ela começou a andar e andar sem olhar para trás, com uma respiração ofegante. Viu a ponte, em meio à escuridão, ao medo e ao cheiro de praia, e decidiu seguir para ver até onde daria. O barulho das tiras de madeira retorcidas arrepiava, mas não conseguiu fazê-la parar. Chegou até o fim, no meio do mar. Aqueles deques comuns dando em lugar algum. Toda aquela imensidão azul marinho, da cor da noite, deixara-a apenas ver as estrelas e a lua no céu. Sentou-se, fechou os olhos e as águas, antes calmas, agora começavam a se agitar. Ondas formaram-se, fortes e altas, pintando um mar bravo e perigoso. O vento também surgiu, esvoaçando seus cabelos e formando um vendaval. Ela só queria esquecer. Por que às vezes torna-se tão difícil o que sempre fora fácil? Já fazia tanto tempo, e ela continuava com os mesmos sonhos, erros e vícios: sua consciência cansada, seu coração pesado e suas mãos vazias. Deitou e tentou contar as estrelas. Elas continuavam a brilhar.. Eram tantas e mesmo assim não conseguiam iluminar seu caminho. A tempestade começou e tudo o que ela conseguia ouvir eram os trovões. A água quente da chuva tocou seu rosto e escorreu por seu corpo. Aquela noite, do farol, pescadores comentaram que nunca antes viram o mar bater com tanta força nas pedras e interferir tanto no rumo dos barcos, um vento fora do comum e do previsto para uma noite calma e quente de verão. Lendas dali surgiriam após o mar destruir todos os deques, deixando apenas um, onde uma garota fora encontrada no dia seguinte, adormecida, como se nada houvesse acontecido. " Tudo isso porque seu amante, o mar, não aguentou vê-la triste e provar o gosto salgado de suas lágrimas. " - é isso o que contam, e dessa vez não se trata apenas de uma história de pescador, mas de um coração partido. 

Giovanna Malavolta

Californication .


Ela fez as malas, entrou no carro e colocou seu cd preferido. Um dia ensinaram-na que para acalmar a mente, nada melhor do que a solidão e seu hit predileto. Cantou o mais alto que pôde e riu de si mesma. Estaciou em cada encostamento, permitido ou não, e fez as pazes com seu espírito diante de tanta beleza. Penhascos, um azul infinito e o silêncio que a fez ouvir seu coração. Colocou as ideias no lugar e decidiu usar a filosofia let it be, sem temer o futuro. Praias desertas ou infestadas de surfistas, cada uma com sua beleza particular. O céu, certas vezes nublado, certas vezes azul e o vento frio que a fez perceber como ela voltara a ser quente. Como ela voltara a ser ela. Uma amante da vida, feliz. Se equilibrou em si, depois de tantos tombos e escorregões em outros. Self confident. Percebeu que era sua essência era mesmo errante, sempre na estrada, sempre distante. Até o dia em que ela encontrasse alguém para lhe parar. Enquanto isso seguiria, com seus sonhos e planos em seu universo paralelo.
Abriu os braços, fechou os olhos e deu um meio sorriso.
Tudo isso perdida em algum lugar da highway 1.

Giovanna Malavolta ( + kid abelha, nada sei )

Coffee to go .








Ela estava ali, sentada sozinha em meio as cobertas, com um lindo céu azul e um verde mar pela janela, e um vazio preenchido por uma música triste cantada para tentar afastar os pensamentos ruins ou ao menos se conformar com eles. Tanto faz, pensou. Levantou, ligou o chuveiro  e encostou a cabeça na parede enquanto a água quente lavava a ‘nostalgia das besteiras que fizera ontem’. Escovou os dentes sem se quer olhar para si mesma no espelho. Se vestiu, dessa vez com um vestido simples, sem sua comum luz radiante. Prendeu o cabelo num coque e dispensou a maquilagem. Calçou suas sandálias preferidas, pretas, combinam com tudo. Deixou o quarto e foi em diração ao hall do elevador. Um casal em sua provável honey moon, encantadores. E ela simplesmente não se importou. A solidão a fez mais forte e todo o amor que ela tinha para dar estava agora calmo, sem pressa de ser compartilhado. Entrou no elevador, deu um meio sorriso ao dizer Good Morning segurando seu caderno. Foi até a cafeteria, nem precisou fazer o pedido, a caixa já sabia o que ela iria querer:Vanilla Frappuccino and a pice of Lemon Cake, right sweetSí, Maria. Foi até o deque e sentiu o vento forte e o sol quente em sua pele. Milhares de pensamentos passaram por sua mente enquanto encarava todas as linhas vazias que ela precisava preencher. A caneta há muito tempo sem ser usada. E todas as entrelinhas que haviam perdido o brilho comum de suas histórias. Fechou os olhos, desejou algo com todo o coração ao franzir a testa e morder os lábios e soltou um longo suspiro. Agora, era só esperar.
Giovanna Malavolta

DESABAFO.

Eu não tenho pressa em viver, tenho urgência,
são coisas totalmente diferentes.
Então não confunda,
amor, 
nada tem a ver com tempo, 
mas sim,
com experiências.


Giovanna Malavolta

Anoiteceu em L.A.




Sentei-me na varanda do décimo oitavo andar e observei cada luz se acender. Numa estranheza pelo horário, já que em casa às cinco e meia da tarde já está escurecendo e aqui a clariada ainda presente às oito horas da ‘noite’. Grandes contruções, uma riqueza incalculável e um poder colérico sobre os saltos altos das madames a desfilar pelas belas avenidas. Mas nada disso realmente chamou minha atenção. As flores, as fontes e osfeelings falaram muito mais alto. O jardim com tantas cores e, provavelmente, tantos aromas diferentes. Flores, as quais um dia eu mandaria todas para você para tentar expressar o meu carinho. A fonte formando desenhos variados e encantadores numa combinação de movimento da água e luzes. Em momentos que eu gostaria de poder compartilhar com você. E os sentimentos, ah os sentimentos… Quando olhei a meu lado e vi a cadeira vazia, fechei os olhos. Desejei realmente ter o poder de quando os abrisse novamente, você estaria ali sentado, com o seu sorriso sincero. Com o seu calor e o batimento mais forte igual ao quando começávamos a falar de amor. Com o seu colo que um dia me fez sentir protegida e inabalável. Notei que em minha mente tranquila, num momento raro, somente você conseguia me esquentar num simples pensamento em meio ao vento frio.Senti saudade. E foi assim, num anoitecer multicolorido, que eu percebi o meu amor por você.
Giovanna Malavolta

DESABAFO.

Me deixe sozinha um pouco, eu preciso pensar. Mas não vá embora, eu quero você aqui. É só uma questão de tempo, alguns dias. Mas dias transformam-se em semanas e semanas em meses. Eu já perdi a conta de quanto tempo faz. Pode ir, eu descobri que consigo seguir sozinha. Você já foi, não é mesmo?! Em algum momento você esteve realmente aqui? Afinal, você nunca me pediu para ficar.

  
G.M.