17 de outubro de 2011

* O Teatro Mágico


Você me bagunça . . 
Você me bagunça e tumultua tudo em mim 
Essa moça ousa, musa, abusa de todo meu sim 
Você me bagunça e tumultua tudo em mim 
E ainda joga baixo, eu acho, nem sei, 
Só sei que foi assim 
Assimila, dissimula, afronta, apronta, diz: "carrega-me nos abraços" 
Lapida-me a pedra bruta, insulta, assalta-me os textos, os traços 
Me desapropria o rumo, o prumo, juro me padeço com você 
Me desassossega, rega a alma, roga a calma em minha travessia 
Outro "porquê" 
Parece que o coração carece e diz: "pára!" 
Silencia. 
Se embrulha e se embaralha, 
Reconsiderar o ar, o andar , nossa absolvição, a escuta e a fala 
Nos amorizar o dia, fio, corredor, a calçada, o passeio e a sala 
Se perder sem se podar e se importar comigo 
Aprender você sem te prender comigo 
Difícil precisar quanto preciso 
Difícil precisar quanto preciso

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