11 de setembro de 2011

Insônia .

A vida é frágil demais para ser deixada de lado. Em momentos como esse, de perda, fico a me perguntar o porquê de tantas coisas. Será eu madura o suficiente para enfrentar todas essas armadilhas sozinha? Afinal, você nunca saberá quem continuará ao seu lado, todos os dias, para te levantar. O importante seria nos aguentarmos em nossas duas pernas apenas, contudo, quando encontro a morte cara a cara, ela consegue simplesmente tirar todo o meu chão. Morte. Tem gente que tem medo, tem gente que acha natural, tem gente que nem pára para pensar nisso. Ela acontece com todos, esqueça esse papo de super saiyajin. Entretanto, a tensão ao ler esse nome, ainda não explicado pela ciência, ou melhor, explicado em algumas linhas não tão satisfatórias: fim das funções vitais, fim da vida, percorre meu corpo. Com você isso também acontece? E a expressão valer a pena? Isso existe mesmo? Se sim, por que pensamos tanto antes de tantas atitudes, aplicamos em nossas vidas to be or not to be ? Se não, o que estamos fazendo aqui mesmo? Prefiro a escolha do sim. Conhecer o mundo pode ser perigoso demais para a mente, mas é algo fundamental para o coração. A vida não é justa, seja lá o que justiça signifique para você, mas ela não é "certa", digamos assim. Não existe esse negócio de lei natural das coisas nem muito menos eternidade. Então, por que deixar para amanhã o que você pode fazer hoje? Pessoas vão embora fora de nosso controle e dói. Acredite, caso você não tenha perdido alguém, dói. O pior sentimento que pode-se sentir é: eu deveria ter . . . Caso você deveria, por que diabos não fez? Mesmo assim vá em frente, mas volte atrás. Como diria uma música que particularmente adoro: o passado não condena, só talvez não viva mais. Dizer que ama, ser "fofo", ou se declarar não é vergonha, tudo bem, gera vergonha, mas não é nada errado. Pode ser a última vez, talvez seja. E eu não acreditaria em uma teoria ou qualquer cálculo esotérico para descobrir o grande dia da partida, desculpe. Portanto, diga. Eu não tenho medo de ser brega, sentimentalmente falando, talvez eu seja até a última romântica desse oceano atlântico. Bom, onde quero chegar com tudo isso? VALORIZE . Desentendimentos são comuns,  cada um com seu cada um, mas brigas são coisas infantis de quem não sabe conversar. Cresça, amadureça e vá viver. Apaixone-se não só pelo seu amor, mas por pessoas, como amigos, por momentos, por músicas, pelo o que você faz. Tenha sua opinião formada, com fortes argumentos, e siga em frente. Força é algo que não falta no ser humano e há sempre uma forma de chegar. 


Giovanna Malavolta

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